O humor gráfico nacional perde mais um cartunista. Morreu Luscar, ele estava internado no hospital do Mandaqui por um câncer no pulmão. Ele fazia parte dos cartunistas que surgiram na mesma época no bairro da Casa Verde, em São Paulo.
Paulista de Salto, Luscar começou a desenhar cedo. Aos 16 anos foi contratado pelo Maurício de Souza. Publicou seu primeiro cartum em 68, na revista “Cláudia”, no mesmo ano, iniciou-se profissionalmente no “Almanaque do Biotônico Fontoura”. Depois vieram as revistas “O Cruzeiro”, “O Bicho”, “Melodias”, “Mad”, “Senhor” e os jornais, “Ùltima Hora”, “A Gazeta”, “Jornal da Tarde” e “Pasquim”, entre outros. Na década de 70, veio para o Rio de Janeiro, onde conheceu Ziraldo, quando o pai do Menino Maluquinho, editava, junto com o jornalista Ruy Castro, a revista “Fairplay”.
Morou 15 anos no Rio. Através do amigo Fortuna conheceu a turma do “Pasquim” e começou a colaborar com o semanário, onde ficou até o fechamento em 1991. Tempos depois, Ota, editor da “Mad”, apareceu em o levou para trabalhar na revista. A sua tirinha do Dr. Baixada fez tanto sucesso no “JB” que rendeu ao cartunista um livro pela editora Circo, do saudoso Toninho Mendes; uma revista própria pela editora Hamasaki; e foi publicada também na revista “X-Nóia”.
Luscar publicou ainda duas revistas de cartuns e HQ pela editora Escala.
O cartunista morreu nesta madrugada, aos 73 anos, em São Paulo, onde morava e continuava produzindo seus cartuns e ilustrações para diversas publicações.
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