terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Morre aos 61 anos o chargista e cartunista Tacho

Gilmar Luiz Tatsch, o cartunista Tacho, morreu na manhã desta terça
 

    O chargista e cartunista Gilmar Luiz Tatsch, conhecido como Tacho, morreu nesta terça-feira (9) pela manhã, aos 61 anos. Ele tratava um câncer no fígado, mas acabou não resistindo à doença, informou o jornal Correio do Povo, onde o profissional atuava como chargista. 
    Tacho começou a trabalhar na publicação na década de 80 e permaneceu até o começo dos anos 90 como diagramador. Depois passou a atuar como chargista, onde seguia até os dias atuais. Ele atuava ainda no Grupo Editorial Sinos, de Novo Hamburgo, onde também responsável pelo projeto gráfico de jornais como NH, VS e Diário de Canoas. 
    Reconhecido com diversos prêmios ao longo da carreira, o mais recente foi da ARI (Associação Riograndense de Imprensa), com o primeiro lugar na categoria charge pelo trabalho “Militares na Saúde”. Tacho nasceu em São Leopoldo, onde também morava. Ele deixa esposa e uma filha.

2 comentários:

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    1. “Aquilo que chamamos verve, presença de espírito, (o que os ingleses chamam de “wit”), era a característica do trabalho do Tacho. Havia nas suas charges sempre uma ideia surpreendente, um jogo de palavras irônico, veiculados num desenho simples, mas eficiente do ponto de vista da comunicação da ideia. Sua linha clara e seus bonecos de um estilo muito próprio estavam a serviço de um humor sutil e elegante, porém, duro e enérgico com os desmandos da política e da sociedade. Eram deliciosos os seus gauchinhos gordinhos e bonachões em diálogos espontâneos nos mostrando a visão interiorana dos fatos. Lembro sempre da cena divertida de um gauchinho que reclamava que não havia vanerão no Rock’n Rio (hahahaha!)! Além das suas charges havia também seu belo trabalho com projetos gráficos para jornais, sua obra como humorista de texto e alguns micropoemas. E sobretudo o Tacho era uma cara muito legal, sensato, afável, humilde e discreto – um baita cara! Quando o seu jornal Correio do Povo aderiu ao bolsonarismo cancelamos nossa assinatura e senti muita falta pela manhã da charge diária do Tacho!”
      Neltair Rebés Abreu, Santiago

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